Vantagens de contratar intermitente em vez de freelancer ou PJ no job por demanda

Desde a Reforma Trabalhista, em 2017, os empregadores possuem algumas opções para contratação de colaboradores. E nós sabemos, sim, que cada empresa possui um perfil diferente. No entanto, o contrato de trabalho intermitente possui diferenciais para fidelizar o funcionário no caso de contratações por demanda, se comparado ao trabalho freelancer ou ao de pessoa jurídica (PJ).

Tradicionalmente usado em países europeus e nos EUA,  o contrato de trabalho intermitente é mais vantajoso para empresa e colaborador em termos de segurança financeira. O motivo é simples: enquanto o empresário só contrata profissionais de acordo com as demandas necessárias, os trabalhadores terão todos os seus direitos garantidos – já que há assinatura da carteira de trabalho –, acessando benefícios da previdência social e podendo exercer atividades em outros postos de trabalho enquanto estiverem em períodos de ociosidade.

Quer entender melhor a diferença entre os três regimes? Continue a leitura!

 

Trabalho intermitente é a melhor alternativa

Por ser uma modalidade mais flexível, o trabalho intermitente permite que as empresas contratem empregados por tempo determinado ou para que trabalhem apenas em alguns dias específicos. Assim, as contratações se ajustam às necessidades da empresa, principalmente quando há aumento da demanda. O regime, um dos destaques dos setores de comércio e serviços, é vantajoso também para pequenas e microempresas, que possuem pouca produção.

Afinal, como fidelizar o colaborador?

A orientação para os empregadores é seguir a legislação vigente que rege a modalidade e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Uma das regras do contrato de trabalho intermitente referente às convocações, por exemplo, é que elas devem ser feitas com antecedência mínima de três dias por qualquer meio pré-estipulado no contrato, seja ligação, WhatsApp ou um software e aplicativo como a Symee. Ao respeitar este requisito, juntamente com o volume de chamadas para resolução de demandas, o gestor da empresa cria um laço de confiança com o trabalhador.

Outra forma de fidelizar o trabalhador intermitente é a própria remuneração. Na modalidade, o colaborador recebe o pagamento e os direitos trabalhistas de forma proporcional ao final da chamada. Ou seja, além do valor/hora combinado pela atividade, ele termina o dia com uma quantia maior no bolso. Dessa forma, geralmente vai aceitar uma convocação do contrato intermitente em vez das outras opções. Isso pode ser o grande diferencial para garantir que os melhores profissionais do seu segmento de atuação estejam sempre interessados em trabalhar com você.

Mas não somente. A segurança jurídica presente nos contratos de trabalho intermitentes, por si só, já é um ponto a mais para conquistar o colaborador. Ainda mais se comparada ao trabalho freelancer, que não dispõe da mesma garantia.

 

Intermitente x freelancer

O trabalhador freelancer é um autônomo que presta serviços pontuais para uma empresa. Sem vínculos empregatícios ou benefícios trabalhistas previstos na CLT – FTGS, férias, para citar alguns. No entanto, a aproximação com o colaborador pode ser reconhecida pela Justiça do Trabalho, o que pode resultar em ações judiciais e, consequentemente, custos extras à empresa. Com o trabalho intermitente, o empregador aproveita os trabalhos do empregado e reduz a possibilidade desse problema.

Pessoas que optam pelo freelancer por flexibilidade de horários e pela liberdade de selecionar os serviços também não saem prejudicadas, já que no contrato de trabalho intermitente o colaborador pode recusar as convocações sem riscos de demissão por justa causa.

 

Mesmo risco para contratações de PJ

Assim como no trabalho freelancer, o principal risco para contratações de pessoas jurídicas é a identificação de subordinação dentro do contrato. Mesmo seguindo a lei, há o risco de haver relação de emprego num cenário onde o chefe dá ordens e o empregado obedece. Ou seja, é necessário ficar atento à descrição dos serviços, mas sem definir as estratégias para isso. Um conceito que pode se perder na rotina e resultar, novamente, em ações trabalhistas.

 

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